Provérbios:
a açorda faz a velha gorda e a menina formosa
a água corrente não mata a gente
a ambição cerra o coração
a apressada pergunta, vagarosa resposta
a boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
a boda e a batizado, não vás sem ser convidado
a bom bocado, bom grito ou bom suspiro
a bom ou mau comer, três vezes beber
abre o olho, que assam carne
a cada boca uma sopa
a cada cavalo dado não se olha o dente
a conversa é como as cerejas
à falta de capão, cebola e pão
gasta fartura faz bravura
a fome é a melhor cozinheira
a fome é boa mostarda
a fome é o melhor tempero
a fome faz sair o lobo do mato
a fruta proibida é a mais apetecida
a galinha da minha vizinha é sempre melhor que a minha
a galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa
a gosto danado o doce é amargo
água e vento são meio sustento
água mole em pedra dura tanto dá até que fura
águas passadas não movem moínhos
a ignorância da lei não desculpa a ninguém
a ignorância é o pior de todos os males
a intenção é que conta
ajuda-te que Deus te ajudará
a laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
albarda-se o burro à vontade do dono
alma até Almeida
a merda é a mesma, as moscas é que mudaram
amigo do seu amigo meu amigo é
amigo não empata amigo
amigos, amigos, negócios à parte
à míngua de pão, boas são as tortas
amor com amor se paga
a morte não escolhe idades
(a andar não ponhas) o carro (adiante à frente) dos bois
a (necessidade de fome) aguça o engenho
a noite é boa conselheira
antes a minha face com fome amarela, que vergonha nela
antes a morte que tal sorte
antes cegues que mal vejas
antes dentes que parentes
(antes mais vale) só que mal acompanhado
antes morte que má sorte
antes podrido, que mal comido
antes quebrar que torcer
antes que cases vê o que fazes
ao bom amigo, com teu pão e teu vinho
gasta ocasião faz o ladrão
a ociosidade é mãe de todos os vícios
ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer
ao menino e ao borracho (põe-lhe/mete) Deus a mão por baixo
ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
ao rico não faltes, ao pobre não prometas
a palavra é de prata e o silêncio é de ouro
a palavras (ocas loucas) orelhas moucas
(para) bom entendedor meia palavra basta
a pensar morreu um burro
a preguiça é a mãe de todos os vícios
aprender até morrer
a quem tudo quer saber, nada se lhe diz
aquilo que sabe bem ou faz mal ou é pecado
a roupa suja lava-se em casa
as aparências iludem
(as) boas contas fazem os bons amigos
as cadelas apressadas parem cães tortos
as más noticias (chegam viajam) depressa
as (palavras conversas...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
as palavras voam, a escrita fica
as rosas caem os espinhos ficam
as sopas e os amores, os primeiros são os melhores
à terceira é de vez
até ao lavar dos cestos é vindima
atrás de mim virá quem (de mim bombom me) fará
a união faz a força
a uns morrem as vacas, a outros parem os bois
a ventre farto o mel amarga
azar ao jogo, sorte aos amores
barriga cheia, cara alegre
(barriga cheiameranda comida), companhia desfeita
barriga farta, pé dormente
barriga vazia não conhece alegria
bem dizer faz rir, bem fazer faz calar
bem mal ceia quem come de mão alheia
bem mal farás que andes e não comas
bem se canta na Sé, mas é quem é
bem se lambe o gato, depois de farto
biscoito de freira,fanga de trigo
boa árvore, bons frutos
boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
boa romaria faz, quem em casa fica em paz
bocado comido não apanha amigo
boca que apetece, coração que deseja
boda molhada, boda abençoada boi ruim no corno cresce
broa quente, muita na mão e pouca no ventre
burro velho não aprende línguas
burro velho não ganha andadura
burro velho não tem mandadura e se tem pouco dura
cabra manca não tem sesta. E se a tem, pouco lhe presta
cada bucha sua pinga
cada cabeça sua sentença
cada cavadela (cada minhoca da uma minhoca)
a cada coisa no seu lugar
a cada cor, seu paladar
cada maluco com a sua mania
cada panela tem o seu testo
cada terra (tem com) seu uso cada roca (tem com) seu fuso
(cada um chega /chegar*) a brasa (para a /à) sua sardinha
cada um come do que faz
cada um come do que gosta
cada (um qual) é para o que nasce
cada um que se governe
cada um sabe as linhas com que se cose
cada um (trata sabe) de si e Deus de todos
candeia que vai à frente alumia duas vezes
cão que ladra não morde
capa e merenda nunca pesaram
carne que baste, vinho que farte, pão que sobre
casamento, apartamento
casa onde entra o sol não entra o médico
casarás, amansarás
casa roubada, trancas à porta
cá se fazem, cá se pagam
cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
cesteiro que faz um cesto faz um cento (se lhe derem verga e tempo)
chapa ganha, chapa (gastabatida)
(chega-tejunta-te) aos bons, serás como eles, (chega-tejunta-te) aos maus, serás pior do que eles com a verdade me enganas
com coisas sérias não se brinca
come caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente
come e folga, terás boa vida
come para viver, não vivas para comer
comer e coçar, mal é começar
com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca
com o fogo não se brinca
com papas e bolos se enganam os tolos
com tempo tudo se cura
com vinagre não se apanham moscas
contas são contas
contra factos não há argumentos
cozinha sem salsa é como jarra sem flores
criados e bois - nem menos de um ano nem mais de dois
custa mais a mecha que o sebo
dá Deus (as) nozes a quem não tem dentes
da mão à boca vai-se a sopa
de boas intenções está o inferno cheio
de couves cruas, mulheres nuas e lautas ceias estão as sepulturas cheias
(de) hora a hora Deus melhora
deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer
de lautas ceias estão as sepulturas cheias
de manhã é que começa o dia
de médico, de sábio e de louco todos temos um pouco:
de noite todos os gatos são pardos
de pequenino se torce (o pé aoo) pepino
depois da noiva casada não faltam pretendentes
depois da tempestade (vem) a bonança
depois de eu comer não faltam colheres
depressa e bem, (há pouco quemninguém)
aDeus ajuda quem madruga
Deus dá o frio conforme a roupa
Deus escreve direito por linhas tortas
Deus o deu, Deus o levou
devagar que tenho pressa
devagar se vai ao longe
de véspera todos madrugam
diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
diz o roto ao nu "Porque não te vestes tu?"
diz o tacho para a panela: sai daqui, não me enferretes
dois pardais numa espiga, nunca fazem liga
do mal, o menos
do prato à boca se perde a sopa
dos cheiros o pão e do sabor o sal
dos fracos não reza a história
ele a dar-lhe e a burra (a mijar para trása fugir)
Agosto toda a fruta tem gosto
em boca fechada não entra mosquito
(em) casa de ferreiro, espeto de pau
(em) casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
(emno) bomno melhor) pano cai a nódoa
em mesa redonda não há cabeceira
sem pouco muito se diz
em Roma sê romano
em tempo de guerra não se limpam armas
em terra de cegos, quem tem um olho é rei
enquanto há vida há esperança
enquanto o pau vai e vem folgam as costas
entradas de leão, saídas de (sendeirocordeiro)
entre marido e mulher nunca metas a colher
entre mortos e feridos alguém há-de escapar
esta vida são dois dias e o Carnaval são três
falai no mau que ele sempre aparece
faz a tua ceara onde cante a cigarra
fia-te na virgem e não corras
fica tudo como dantes, quartel-general em Abrantes
filho de peixe sabe nadar
(filho és, pai serás,) assim como fizeres, assim acharás
flor colhida, fruto perdido
gaba-te, cesta, que vais à vindima
gaba-te, cesto, que vender-te quero
galinha do campo não quer capoeira
galinha pedrês não a comas nem a dês
gato escaldado de água fria tem medo
gato escondido com o rabo de fora
gato que nunca comeu azeite, quando o come se lambuza
gordura é formosura (magreza é beleza)
gostos não se discutem
grande nau grande tormenta
grandes peixes pescam-se em grandes rios
grão a grão enche a galinha o papo
grão a grão enche o moleiro o sarrão
guardado (estáestava) o bocado para quem o há de comer
guarda que comer, não guardes que fazer
haja fartura, que a fome ninguém atura
há mais mares que marinheiros
há males que vêm por bem
há remédio para tudo menos para a morte
homem pequenino, ou (sacanavelhaco) ou bailarino
homem prevenido vale por dois
ir à lã e ser tosquiado
jantar tarde e cear cedo tiram a merenda de permeio
ladrão não rouba a ladrão
ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de (perdãoprisão)
lembra aos rapazes o que ao diabo esquece
lenha verde pouco acende e quem muito dorme pouco aprende
lobo faminto não tem assento
longe da vista, longe do coração
madruga e verás trabalha e terás
mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
mais vale cair em graça do que ser engraçado
mais vale (cedo que tarde e) tarde que nunca
mais vale perder um minuto na vida que a vida num minuto
mais vale pouco que nada
mais vale quem Deus ajuda de quem cedo madruga
mais vale sê-lo que parecê-lo
mais vale (ter) um pássaro na mão que dois (a voarvoando)
mais vale um ano à volta que nunca a casa
mais vale uma palavra antes que duas depois
mais vale um gosto na vida que (dez reisseis vintens) na algibeira
mais vale um inimigo sãbio que um amigo ignorante
mais vale um mau acordo que uma boa sentença
mais vale um pé no travão que dois no caixão
(mais valevale mais) prevenir que remediar
mal por mal, venha o Diabo e escolha
manda quem pode, obedece quem deve
mãos frias, coração quente (amor ardente amor para sempre)
mãos quentes, coração frio amor vadio
mata o teu porco, e conhece teu corpo
matar dois coelhos com uma (cajadadapaulada)
mel, se o achaste, come o que baste
menino farto não é comedor
mesa sem pão é mesa de vilão
mordedura de cão cura-se com o pêlo do mesmo cão
morra Marta, morra farta
morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho
morreu o bicho, acabou-se a peçonha
muda de moleiro, que não mudas de ladrão
muita gente junta não se safa
muita parra pouca uva
muito alcança quem não cansa
muito come o tolo mas mais tolo é quem lho dá
muito esquece a quem não sabe
muito riso pouco siso
muitos cozinheiros estragam a sopa
muito se engana quem cuida
muito se engana quem julga
mulher doente, mulher para sempre
mulher feia é casta por natureza
na morte e na boda verás quem te honra
não alimentes burros a pão-de-ló
não contes com o ovo no cu da galinha
não dá quem tem, dá quem quer bem
não deixes para amanhã o que podes fazer hoje
(não é com vinagre quecom vinagre não) se apanham moscas
não é por muito madrugar que amanhece mais cedo
não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti
não há amor como o primeiro
não há bela sem senão, nem feia sem sua graça
não há bela sem senão
não há bem que sempre dure nem mal que não acabe
não há crime sem lei:prov:::jmnão há duas sem três:::jjnão há fome que não (traga/dê em) fartura
não há fumo sem fogo
(não há) galinha gorda por pouco dinheiro
não há mal que o tempo não cure
não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe
não há parto sem dor
não há pior cego que o que não quer ver
não há regra sem excepção
não há rosas sem espinhos
não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
não metas a mão em prato onde te fiquem as unhas
(não queira oquem te manda a ti) sapateiro tocar rabecão
não se malha em ferro frio
não se pescam trutas a bragas enxutas
não se pode fazer a par - comer e assoprar
não suba o sapateiro além da canela
não te metas no que não te diz respeito
não tenhas mais olhos do que barriga
na primeira quem quer cai; na segunda cai quem quer; na terceira quem é parvo
nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
nem oito nem oitenta
nem pão quente, nem vinho que salte ao dente
nem sempre galinha nem sempre sardinha
nem sempre o forno faz rosquilhas
nem só de pão vive o homem
nem tanto ao mar nem tanto à terra
nem todas as verdades se dizem
nem todo o grão vai ao olho do moinho
nem tudo o que luz é ouro
(nem) tudo o que vem à rede é peixe
(ninguém diganunca digas) desta água não beberei (e deste pão não comerei)
ninguém é bom juiz em causa própria
ninguém é profeta na sua terra
ninguém nasce ensinado
ninguém perde que outro não ganhe
ninguém quer ser velho nem morrer novo
no aperto e no perigo se conhece o amigo
no meio é que está a virtude
no poupar é que está o ganho
no tempo quente refresca o ventre
nunca deites foguetes antes da festa
o bom filho à casa torna
o bom médico é o do terceiro dia.
o calado é o melhor
o casamento e a mortalha no céu se talha
o comer e o coçar estão no começar
o cu não tem nada a ver com as calças
o dinheiro fez-se para se (contar/gastar)
o dinheiro não dá a felicidade, mas ajuda muito
módio velho não cansa
o futuro a Deus pertence
o hábito não faz o monge
o homem põe e Deus dispõe
colha para ti e fica-te por aí
o mal dos outros é consolo de parvos
o mal está nos olhos de quem o vê
o mau artífice (queixa-se da culpa a) ferramenta
o melão e a mulher conhecem-se pelo rabo
onde está galo não canta galinha
onde fogo não há, fumo não se levanta
onde nasce a lagarta aí se farta
(onde quando) mija um português, mijam (logo sempre) dois ou três
o olho do dono engorda o cavalo
o óptimo é inimigo do bom
o que arde cura
o que arma a esparrela muitas vezes cai nela
o que é barato sai caro
o que é bom acaba depressa
o que é doce nunca amargou
o que é nosso vem parar-nos à mão
o que mais custa melhor sabe
gasto que não tem remédio remediado está
o que o berço dá só a tumba tira
o que os olhos não vêem o coração não sente
o que tu sabes já eu me esqueci
o rabo é o pior de esfolar
o saber não ocupa (espaço lugar)
os amigos são para as ocasiões
os cães ladram mas a caravana passa
o segredo é a alma do negócio
o seguro morreu de velho
o seu a seu dono
os extremos tocam-se
os homens não se medem aos palmos
os olhos pedem mais do que a barriga aguenta
o sol quando nasce é para todos
osso que acabes de comer não o voltes a roer
o trabalho dá saúde
o trabalho não mata ninguém
o último a rir é o que ri melhor
ovelha que berra, bocado que perde
velha ruim bota o rebanho a perder
ventre em jejum não ouve a nenhum
vinho faz bem aos homens quando são as mulheres que o bebem
paga o justo pelo pecador
pai não tiveste... diabo te fizeste
palavra de rei não volta atrás
palavra puxa palavra
palavras não adubam sopas
pão afatiado não enfarta rapaz esfaimado
pão quente: muito na mão e pouco no ventre
papagaio teme maleitas, porque não lhe dão amêndoas confeitas
para a fome não há pão duro
para baixo todos os santos ajudam, para cima é que as coisas mudam
para boa fome não há mau pão
para grandes males grandes remédios
para lá do Marão mandam os que lá estão
para morrer basta estar vivo
para muito sono toda a cama é boa
para quem é, bacalhau basta
parar é morrer
para trás mija a burra
pardal que tem fome, vem abaixo e come
passarinhos e pardais,não são todos iguais
patrão fora, dia santo na loja
pede o guloso para o desejoso
peixe não puxa carroça
pela boca morre o peixe
pela farinha se conhece o moleiro
pelo amor se ganha o céu
perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
perdido por cem, perdido por mil
perguntar não ofende
pimenta nos olhos dos outros é (refresco/água)
por bem fazer mal haver
por (falta de morrer) uma andorinha não acaba a primavera
por mais santo que seja o dia, a panela tem que ferver
por uma besta dar um coice não se lhe corta uma perna
presunção e água benta, cada qual toma a que quer
primeiro a obrigação, depois a devoção
quando a esmola é grande o (pobre santo) desconfia
quando de faz uma panela, faz-se o testo para ela
quando Deus quer, água fria é remédio
quando dois búfalos lutam, quem sai mal é o capim em África
quando não há pão, come-se broa
quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mechilhão
quando se faz uma panela faz-se um testo para ela
quando um burro (zurrafala) o outro (baixa abaixa) as orelhas
quando um cai, todos o pisam
quanto mais alto se sobe de mais alto se cai
quanto mais choras, menos mijas
quanto mais depressa mais devagar
quanto mais me bates mais gosto de ti
(que) bem prega Frei Tomás, façamos o que ele diz e não o que ele faz
queijo com pão faz o homem são
quem a alto sode de alto cai
quem acha guarda
quem anda à chuva molha-se
quem anda de boca aberta, ou entra mosca ou sai asneira
quem andou não tem para andar
quem bem come e bebe, bem faz o que deve
quem bem vive bem morre
quem boa cama faz nela se deita
quem brinca com o fogo queima-se
quem cabritos vende e cabras não tem, de algures lhe vem
gastquem cala consente
quem canta (seu malseus males) espanta
quem casa não pensa, quem pensa não casa
quem casa quer casa
quem ceia em vinhas, almoça em fontes
quem come salgado, bebe dobrado
quem comeu a carne que roa os ossos
quem com ferro fere, com ferro será ferido
quem com ferros mata, com ferros morre
quem com porcos se mistura farelos come
quem conta um conto (aumenta acrescenta-lhe) um ponto
quem corre por gosto não cansa
quem dá aos pobres empresta a Deus
quem dá a quem o entende, não o dá que bem o vende
quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar (com uma faca na barriga, toda a vida vai durar)
quem desdenha quer comprar
quem é amigo de todos não o é de ninguém
quem em novo dança bem, em velho algum geito tem
quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço
quem espera sempre alcança
quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
quem é vivo sempre aparece
quem (faz o que pode dá o que tem) a mais não é obrigado
quem lida com mel sempre lambe os dedos
quem mais jura mais mente
quem mais tem mais quer
quem mal quiser cear, à noite o vá buscar
quem me dá um ovo, não me quer ver morto
quem (mete) avisa (meu teu) amigo é
quem muito escolhe pouco acerta
quem (muito) espera desespera
quem muito espera desespera
quem muito fala pior ouve
quem muito fala pouco acerta
quem muito se abaixa, o rabo se lhe vê
quem nada não se afoga
quem não age conforme pensa começa a pensar conforme age
de quem não arrisca não petisca
quem não come por ter comido, (não é doença o mal não é) de perigo:
quem não deve não teme
quem não é para comer, não é para trabalhar
quem (não está bemestiver mal) que se mude
quem não pode arreia
quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
quem não sabe é como quem não vê
quem não semeia não colhe
quem (não se se não) sente não é filho de boa gente
quem não tem cão caça com gato
quem não tem dinheiro não tem vícios
quem não tem panos não arma tendas
quem (não) tem unhas (é que) (não)toca (guitarra viola)
quem não tem vergonha, todo o mundo é seu
quem não trabalha não come
quem não trabuca não manduca
quem nasceu para a forca não morre afogado
quem nasceu para burro nunca chega a cavalo
quem nunca comeu melado, quando come se lambuza
quem o alheio veste, na praça o despe
quem o feio ama (lindo bonito) lhe parece
quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
quem ovos vende e galinhas não tem, de algum lado eles vêm
quem paga adiantado é mal servido
quem parte e reparte e não fica com a maior parte ou é tolo ou não tem arte
quem parte velho paga novo
quem pergunta quer saber
quem porfia, mata caça
quem primeiro se queixa foi quem atirou a ameixa
quem procura sempre acha, se não um prego, uma tacha
quem promete deve
quem quer bolota trepa
quem quer vai, quem não quer (manda fica)
quem sabe faz, quem não sabe ensina
quem sai aos seus não degenera
quem se deita sem ceia toda a noite esperneia
quem semeia ventos colhe tempestades
quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos
poquem tarde vier comerá do que trouxer
quem te cobre que te descubra
quem te fala mal de outra pessoa, falarã mal de ti também
quem tem boca vai a Roma
quem tem burro e anda a pé mais burro é
quem tem calos não se mete em apertos
quem tem capa sempre escapa
quem tem cem mas deve cem pouco tem
quem tem cu tem medo
quem tem filhos tem cadilhos
quem tem telhados de vidro não atira pedras
(quem tem tens) medo compra um cão
quem tolos manda a Santarém tolos vão e tolos veem: serra do Montemuro
quem (torto nasce nasce torto), tarde ou nunca se endireita
quem tudo quer tudo perde
quem vai à feira perde a cadeira
quem vai à fonte e não bebe, não sabe o que perde
quem vai à guerra dá e leva
quem vai ao mar avia-se em terra
quem vai ao mar perde o lugar
quem vê cara não vê corações
quem vê caras não vê corações
querer é poder
queres um conselho, pede-o ao velho
quer queira quer não queira o burro há-de ir à feira
(ralham zangam-se) as comadres, (descobrem-seouvem-se) as verdades
rei morto, rei posto
Roma e Pavia não se fizeram num dia
rompe-se o saco à força de querer enchê-lo
saber demasiado é envelhecer precocemente
saco cheio não verga
saco vazio não se tem de pé
santos da casa não fazem milagres
são mais as vozes que as nozes
sarampo sarampelo sete vezes vem ao pêlo
se mal jantas e pior ceias, minguantes as carnes e crescentes as veias
semeia e cria, (viverás com terás) alegria
sem ovos não se fazem omeletes
sem sangue não se fazem morcelas
se não chover pelo São Mateus, guarda as ovelhas que os borregos não são teus:prov:Elvas
se não tens o que gostas, gosta do que tens
se o gato não come o bife, ou o gato não é gato, ou o bife não é bife
se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes
se queres enfermar, ceia e vai-te deitar
se tens sardinha, não andes à cata de perú
sogro e sogra milho e feijão só dão resultado debaixo do chão
só a morte não tem remédio
só se lembra Santa Bárbara quando troveja
só trabalha quem não sabe fazer mais nada
só vemos os argueiros nos olhos dos outros
tantas vezes vai o cântaro à fonte que (uma vez deixa lá a asaum dia se quebra)
tempo é dinheiro
todo o burro come palha, a questão é saber-lha dar
todo o homem tem o seu preço
todos os caminhos vão dar a Roma
trabalhar para aquecer, é melhor morrer de frio
trabalho de menino é pouco, quem não o aproveita é louco
tristezas não pagam dívidas
(tudo) o que não mata engorda
uma andorinha não faz a Primavera
uma desgraça nunca vem só
uma mão lava a outra e juntas lavam a cara
um burro carregado de livros é um doutor
um dia não são dias
(um, dois) três, foi a conta que Deus fez
um olho no burro e outro no cigano
uns comem os figos, a outros rebenta-lhes a boca
vai muito do dizer ao fazer
vão-se os anéis fiquem(-se) os dedos
velhos são os trapos
(vê-se pela aragempela aragem se vê) quem vai na carruagem
vinho, azeite e amigos, os mais antigos
voz do povo é voz de Deus
vozes de burro não chegam aos céus
terça-feira, 10 de março de 2009
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